De volta às origens
Vinhos israelenses de alta qualidade retomam uma tradição dos tempos bíblicos e conquistam mercados modernos.
O vinho e o azeite estão entre os mais tradicionais produtos agrícolas da humanidade, e foram fundamentais na alimentação das civilizações que deram origem à cultura ocidental contemporânea, isto é, Israel e a antiga Grécia.
O vinho e o azeite estão presentes na Bíblia, onde se lê que Noé foi o primeiro homem a plantar uma vinha, depois de sobreviver ao dilúvio com sua família.
No final do século 19, o Barão Edmond de Rothschild, proprietário da célebre vinícola Chateau Lafite, na região francesa de Bordeaux, tomou a iniciativa de retomar a produção do vinho israelense, acreditando nas características promissoras da região.As zonas ideais para o cultivo de uvas situam-se em duas faixas entre 30 e 50 graus de latitude, ao Norte e ao Sul do Equador. Israel situa-se nesta faixa ideal do hemisfério Norte, com uma grande diversidade de micro-climas. Até a década de 70 produzia-se, no país, principalmente o vinho doce sacramental. A partir de 1972, após a vinda de especialistas da Califórnia para Israel, teve início o aperfeiçoamento da vinicultura de alta qualidade no país.
Hoje Israel insere-se no mapa dos melhores produtores de vinho do mundo, somando já vários prêmios em competições internacionais. Israel produz aproximadamente 40 milhões de garrafas de vinho por ano com um crescimento anual de 5 a 10%. Surgiram, ao longo dessas décadas, “vinícolas-boutique” com pequenas produções, cujos vinhos têm encantado os críticos europeus e americanos, por seu caráter mediterrâneo e seu toque israelense especial. Alguns destes vinhos já contam com premiações internacionais importantes.
Agora chegam ao Brasil os produtos de algumas dessas vinícolas, criteriosamente selecionados, para surpreender e encantar os paladares mais sensíveis. São provenientes de três vinícolas diferentes, a Chillag, a Amphorae e a Tishbi, entre as melhores de Israel neste momento, com padrão de qualidade internacional.
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